Vivemos um tempo em que a tecnologia aprende mais rápido do que as pessoas.
A Inteligência Artificial redesenhou o acesso ao conhecimento — mas, junto com o brilho das inovações, trouxe o risco da superficialidade e do improviso.
A nova desigualdade não é mais entre ricos e pobres, e sim entre quem aprende continuamente e quem parou de aprender.
Nesse cenário, a Educação Corporativa deixou de ser luxo: ela se tornou o novo sistema imunológico das empresas — o que consolida o propósito, protege a cultura, dá coerência aos valores e sentido às transformações digitais que estão em curso.
OS FUNDAMENTOS E A VERDADE
Em tempos de IA, precisamos cultivar também a inteligência da verdade. A tecnologia processa dados, mas não distingue o verdadeiro do ilusório. A verdade dá raiz ao conhecimento, direção à sabedoria e dignidade às decisões.
Hoje, é fácil confundir opinião pública (orgânica, fruto da consciência coletiva) com opinião publicada — fabricada por algoritmos e impulsionada por poder econômico. Essa distorção, se não for devidamente identificada e tratada, fabrica percepções e destrói discernimento, causando sérios danos tanto para o resultado quanto para a reputação das empresas.
Por isso, o mundo precisa de uma IA de verdade: que multiplique a verdade — e não apenas a visibilidade; que consolide propósitos — e não apenas métricas.
EQUILÍBRIO ENTRE O HUMANO E O TECNOLÓGICO
As empresas precisam unir os homens do negócio — guardiões da alma e do propósito — aos homens de negócios, mestres da técnica e da escalabilidade. Um vê o sistema, a tração e velocidade; o outro confere o sentido, o significado e os princípios. Mas para que haja cooperação, esta união precisa estar destituída de disputas internas, egos inflamados ou qualquer coisa que minimize o compromisso de fazer o melhor — só que agora, muito mais rápido.
Sem cooperação, nasce o desequilíbrio: um negócio eficiente, mas vazio — ou uma cultura inspiradora, mas incapaz de produzir alta produtividade, frustrando as promessas de diferenciação e valor agregado.
O caso Nike é simbólico: após priorizar o viés tecnológico, percebeu que estava perdendo o coração da marca. O retorno de líderes com DNA humano representou o reencontro entre inovação e essência — mas o estrago foi significativo.
O outro caso emblemático foi o da Deloitte, cuja reputação ficou arranhada após erros de IA sem aferição humana, revelando a importância de especialistas que dominam o negócio, conhecem princípios e reconhecem o que não faz sentido.
MASSA CRÍTICA, CURADORIA E O PAPEL DA ESPECIALIZAÇÃO
Na era da alta escalabilidade digital, o custo dos erros se tornou corrosivo. Um equívoco ético ou estratégico, amplificado por sistemas inteligentes, pode corroer reputações, culturas e propósitos inteiros.
Mais do que sistemas poderosos, precisamos de massa crítica humana — gente capaz de discernir o que deve ser feito e o que precisa ser freado. Sem curadoria de alto nível, a IA deixa de potencializar o discernimento — e passa a ampliar a confusão. E quando o ego ocupa o lugar da escuta, o que era para ser sinfonia, vira ruído.
IA genérica x curadoria especializada:
- IA genérica carece de massa crítica contextual — não enxerga nuances, ética de campo, linguagem viva.
- Empresas especializadas, com vivência real no setor, realizam curadorias mais assertivas, combinando dados, experiência e valores.
- O resultado: menos ruído, mais verdade útil; menos modismo, mais decisão com identidade e propósito — mais valor agregado!
A verdadeira revolução não é só tecnológica — ela é também moral e cognitiva. Educar, hoje, é formar consciência e curadoria. É preparar líderes que, diante do poder da IA, escolhem continuar humanos.
PROCESSOS À MILHÃO E A CAPACITAÇÃO NA BASE DO CUSPE E GIZ
Vivemos outra grande contradição: aquilo que deveria ser a raiz do processo de digitalização ainda se apoia em métodos arcaicos de capacitação. Enquanto os processos correm a milhão, o Capital Intelectual ainda é formado com práticas analógicas — e isso explica por que tantas empresas aceleram no digital com um chassi obsoleto e um motorista perplexo.
A tecnologia que revoluciona processos também transforma a forma de capacitar pessoas nas empresas — mas essa percepção, por enquanto, ainda é privilégio dos visionários. Precisamos compreender a urgência da formação digital, do conhecimento formatado na linguagem dos novos tempos, enquanto o ser humano ainda busca sua nova alfabetização profissional.
UM NOVO CAPÍTULO
É com esse espírito que anunciamos o nosso Projeto de Universidade Corporativa para o Ambiente de Farmácias — um movimento urgente, necessário e agora acessível a empresas de todos os tamanhos.
A democratização do conhecimento é o que transforma potencial em destino. Quando o saber se universaliza, as oportunidades se multiplicam. E quando a verdade se torna o fundamento da aprendizagem, as empresas não apenas evoluem — elas se iluminam e se tornam vetores de produtividade.
A universalização é democrática e faz com que o futuro não pertença mais apenas aos grandes, mas a todos que desejam aprender com verdade, propósito e métodos consagrados.
Porque a inteligência pode ser artificial, mas o progresso — esse — continua sendo profundamente humano.
O TODO INTEGRADO E AS NOVAS OPORTUNIDADES
Somente em um ambiente digital de L.M.S. (Learning Management System) de alto padrão é possível maratonar conteúdos, capacitar todos os níveis simultaneamente, antecipar aprendizados e acelerar resultados.
O conhecimento passa a produzir efeitos de forma mais contundente e ágil, confrontando notas de provas realizadas em casa com dashboards no ambiente de trabalho, em painéis digitais de Gestão à Vista.
Imagine uma empresa que libera novos conteúdos na sexta-feira. No fim de semana, os colaboradores mais engajados estudam em casa. Na segunda, colocam em prática o que aprenderam — e já alcançam nota 10 na execução. O aprendizado virou ação, e o resultado aparece em tempo recorde.
DIFERENCIAÇÃO, MERITOCRACIA, FINALMENTE!!!
Quer mais vantagem competitiva do que alcançar resultados antes que os concorrentes sequer se posicionem na largada? Essa agilidade vai revolucionar os pequenos botes frente aos transatlânticos — a flexibilidade das pequenas farmácias diante da inércia das grandes redes.
Poucos já perceberam, mas o jogo vai mudar a partir da Universidade Corporativa e da realidade de um atendimento ativo, que olha nos olhos, entende e atende as necessidades dos clientes. A escalabilidade, o todo integrado e os projetos de fidelização finalmente se viabilizam com um SELL OUT de alta performance nesse novo contexto.
Finalmente, o conhecimento — matéria-prima da produtividade e do valor agregado — estará sempre presente no ambiente da farmácia. A escola está na loja o tempo todo. Aliás, está em todos os lugares, ao alcance de um clique.
Nós gostamos de lidar com inovações que apontam novos caminhos, democratizam a cadeia produtiva e geram oportunidades para todos!
Saiba mais sobre o Projeto de Universidade Corporativa para o Ambiente de Farmácias e como ele transforma o Canal Farma por dentro — com sabedoria, propósito e métodos consagrados!
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Gilson Coelho – Consultoria e Educação Corporativa no Canal Farma